O Clube do Corcel comemorou nesta data os 41 anos do lançamento
do Ford Corcel no Brasil. Reunimos 29 exemplares da serie I e tres da versão II,
é um marco histórico no qual podemos nos orgulhar pois ate hoje no brasil não havia
atingido essa marca em encontros.
O Corcel
No final da década de 60 quando a Ford adquiriu a Willys, essa última estava
desenvolvendo um projeto em parceria com a Renault, o projeto "M". Esse projeto
deu origem ao Renault 12 na França e com uma carroceria diferente, ao Corcel no Brasil.
oVW 1600 (Zé do Caixão).
trabalhasse em temperaturas mais altas que a temperatura de ebulição da água
na pressão ambiente, diferente dos sistemas abertos. acabava com o "mito" que motores
refrigerados à agua seriam impróprios para o Brasil.
A fábrica fez algumas alterações na aparência geral do carro em 1973, deixando-o um
pouco parecido com o Ford Maverick. Os motores passaram a ser o 1.4 usado na linha GT,
conhecido como motor XP. Em 1975 o design era novamente retocado, aumentando a semelhança com o Maverick, sobretudo na traseira. Um novo componente se adicionava a família, o LDO, com acabamento interno luxuoso e teto revestido de vinil.
Até 1977, este modelo foi recebendo retoques no acabamento, conservando entretanto a mesma aparência, até o lançamento da linha 1978 - era oCorcel II
UNIDADES PRODUZIDAS: CORCEL I
1968 - 4.594
1969 - 44.070
1970 - 32.072
1971 - 47.824
1972 - 60.947
1973 - 61.068
1974 - 66.742
1975 - 72.327
1976 - 77.232
1977 - 45.434
TOTAL = 512.310 unidades produzidas do Corcel I
UNIDADES PRODUZIDAS: BELINA I
1969 - 7
1970 - 7.831
1971 - 5.258
1972 - 9.507
1973 - 12.811
1974 - 15.167
1975 - 17.385
1976 - 20.458
1977 - 13.518
TOTAL: 101.942 unidades de Belina I produzidas
No final de 1977 chegava às ruas o novo modelo: o Corcel II. A carroceria era totalmente nova,
com linhas mais retas, modernas e bonitas. Os faróis e as lanternas traseiras, seguindo uma
tendência da época, eram retangulares e envolventes. A grade possuía desenho aerodinâmico
das lâminas, em que a entrada de ar era mais intensa em baixas velocidades que em altas.
O novo carro parecia maior, mas não era. A traseira tinha uma queda suave, lembrando um
fastback. Um fato notável no Corcel II era a ventilação dinâmica, de grande vazão,
dispensando a ventilação forçada, que quase não era usada. Com o mesmo motor do Corcel
anterior, o desempenho não estava muito melhor, mas a segurança, estabilidade e nível de ruído,
sim.
As versões oferecidas eram Corcel II L, básica; a luxuosa LDO, com interior totalmente
acarpetado e painel com aplicações em madeira; e a GT, que se distinguia pelo volante
esportivo de três raios, aro acolchoado em preto e pequeno conta-giros no painel
nenhuma trazia, porém, o termômetro d'água. O motor do "esportivo"
tinha 4 cv a mais, que não faziam muita diferença. Contava ainda com faróis auxiliares e
pneus radiais. As rodas tinham fundo preto e sobre-aro cromado.
Os concorrentes do Corcel II na época eram o VW Passat e o Dodge Polara,
ambos veículos médios. Ofereciam desempenho melhor que o Corcel, mas o carro da Ford
era mais econômico, moderno e elegante, tinha interior mais confortável
de São Bernardo do Campo, SP. Marcou pelo conforto, acabamento e
mecânica de qualidade confirmada. Foram 1,4 milhão de modelos produzidos um dos maiores sucessos da nossa indústria de automóveis.
Fotos do evento:
Agradecimentos :
A todos que prestigiaram o evento, em especial aos proprietarios e
admiradores do Corcel / Belina
Aos parceiros :
- Clube do Corcel Fortaleza;
- Classic Cars Fortaleza;
- Planeta Fusca;
- Mundo Fusca;
-Fusca Mania;
- Equipe Força Bruta;
- Dono do hulk;
- Museu do Automóvel do Ceará;
- Puma Clube do Brasil;
- Voyage Club.